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Atualidades para vestibulares 2011/2012

Temas que deverão ser abordados em vestibulares – 2011/2012
1-Conflitos nos países árabes
A crise na Tunísia alertou as populações vizinhas que também sofrem com políticas pouco inclusivas. A revolta chegou em diferentes graus nas nações do Oriente Médio, especialmente no norte da África, e já resultou na queda do tunisiano Ben Ali e de Hosni Mubarak, no Egito.
A Líbia enfrenta uma guerra civil desde fevereiro devido a protestos contra o governo do coronel Muamar Kadhafi, na Síria manifestantes pedem o fim do regime de Bashar al-Assad, e no Iêmen o ditador Ali Abdullah Saleh estuda deixar o governo por causa de pressões sociais.
Além desses temas, o problema do fundamentalismo e do terrorismo, principalmente no Afeganistão e no Paquistão, são outros enfoques possíveis, assim como as organizações estatais centralizadas por ditadores, como caso da Líbia, em que as companhias de petróleo foram nacionalizadas por Kadhafi.
Os vestibulares devem exigir um raciocínio sobre o processo de democratização e de flexibilização política e cultural que se opõe a modelos fundamentalistas.
O vestibulando deve levar em conta os antecedentes de cada país, a história do islamismo e os movimentos de tolerância e intolerância que marcaram a trajetória da religião.
Sobre a Tunísia, é importante saber sobre direitos civis e desequilíbrios econômicos entre as regiões mais prósperas e as áreas rurais. A inflação no Egito e o isolamento político de alguns países na região também são temas fortes, assim como a ditadura de Kadhafi na Líbia e sua influência na economia e na política internacionais.

2-Primeira mulher a ocupar a presidência da República no Brasil
Dilma Rousseff pode sair das páginas dos jornais para as provas de vestibular neste ano. Provas de Geografia, História e até a redação podem abordar a questão dos direitos da mulher, da participação de Dilma como militante contra a ditadura militar e até com projetos do governo.
Podem aparecer na prova aspectos relacionados a projetos de governo. A continuidade de algumas propostas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a erradicação da pobreza, podem ser abordados.

3-Osama Bin Laden
O assunto invadiu os principais jornais e programas televisivos do mundo, e agora os desdobramentos da morte de Osama Bin Laden, liderança da organização terrorista Al-Qaeda, responsável pelos ataques do 11 de setembro nos Estados Unidos, também deve aparecer nos vestibulares do País. Atrelado a isso, os dez anos do 11 de setembro amplia as chances de assuntos como terrorismo, Al-Qaeda e política americana serem questionados nos provões.
Depois da queda das Torres Gêmeas, o mundo definitivamente se transformou. Se, durante a Guerra Fria, havia o medo de uma guerra atômica, agora os países mais avançados sofrem com o medo de atentados. As consequências disso são os radicalismos, os cuidados com segurança e o medo de voar, que foram reforçados depois da morte do homem considerado o 'cabeça' do terrorismo. O mundo está com medo da reação da Al-Qaeda.
O fim da Era Osama e também o aniversário de dez anos do 11 de setembro são conteúdos quase certos para os vestibulares.

4-Copa do Mundo no Brasil
A Copa do Mundo de futebol no Brasil será apenas em 2014, mas já se fala muito sobre a construção dos estádios, a escolha das cidades-sedes e também sobre os investimentos do governo em áreas de infraestrutura. E, como todo tema da atualidade, ele pode estar várias questões dos vestibulares, nas provas de geografia, história e até redação.
Especialistas nos provões afirmam que é preciso ler e se informar não só sobre a escalação do time, mas sobre todo o entorno da competição, que movimentará o País.
Há quem critique e há também quem comemore a realização da Copa em terras brasileiras.
Podem aparecer temas como a precariedade da infraestrutura do Brasil, como o transporte público, os aeroportos e também as rodovias, e como o dinheiro investido na construção de estádios não poderia ser revertido para erradicar a pobreza no País. Uma abordagem positiva pode ser de como as obras construídas para a Copa podem contribuir para o crescimento do Brasil e divulgá-lo no exterior.

5-Energia Nuclear
O anúncio feito pela Alemanha de que até 2022 a potência vai abrir mão da atividade nuclear, confirmada após o acidente na usina japonesa de Fukushima, é tema certo nos próximos vestibulares.
O acidente no Japão e a consequente reflexão sobre os riscos de usinas nucleares levam a pensar em fontes alternativas. A partir daí, a conversão de energia térmica, eólica e outras em elétrica é uma abordagem interessante
Os choques do petróleo (1973 e 1979) levaram a uma aposta de que essa seria a energia que conduziria a Revolução Técnico-Científica. No entanto, com os acidentes dos anos 1980 (Three Mile Island e Chernobyl) e o fortalecimento do movimento ecológico, as atividades nucleares passaram a ser vistas com mais ceticismo. Ao longo da década de 1990 e do início do século 21, essa energia voltou a ser uma boa opção.
A relação entre Brasil e Alemanha igualmente merece atenção. Nos anos 1970, o governo Geisel usou a crise do petróleo como pretexto para iniciar o projeto atômico brasileiro, com tecnologia fornecida pela Alemanha (Acordo Nuclear Brasil - Alemanha, firmado em 1975). A iniciativa energética, com intenções bélicas mascaradas, resultou na inauguração de Angra 1 alguns anos depois.
Reflexões acerca do futuro do planeta, geração de energia sustentável - vantagens e desvantagens da usina nuclear, lixo atômico, crescimento sustentável - são possíveis temas.

6-Erupção de vulcão chileno
O vulcão chileno Puyehue, que provocou o cancelamento de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia, pode inspirar perguntas sobre a estrutura geológica da Terra.
As provas podem perguntar o motivo de ter atividade vulcânica em certas áreas e em outras não, ou mesmo sobre tremores de terra.
Conhecer as áreas com mais ocorrência de vulcões, como o Círculo do Fogo no Pacífico, que engloba o Japão, vai até os Estados Unidos e desce pela Cordilheira dos Andes é muito importante.
Saber a razão pela qual o Brasil não possui vulcões nem abalos sísmicos, salvo raras exceções, é fundamental. Nosso país não tem, porque estamos longe das bordas da placa tectônica Sul Americana, o que nos protege também dos terremotos.

7-Queda de temperatura e neve no Sul
Frio no Sul do país, temperaturas amenas no Centro, chuvas abundantes no Norte. Assim é o Brasil, que abriga sete diferentes tipos de clima em seu território.
A localização geográfica do Brasil (baixas latitudes – porção maior de seu território),é a principal responsável pelas diferenças climáticas no território nacional.
A temperatura diminui com o aumento da latitude. Quanto mais nos afastamos da linha do Equador, em direção aos polos, menor será a incidência dos raios solares. Dentre os demais elementos que influenciam a formação de diferentes climas, estão a altitude, as massas de ar, a disposição do relevo e da vegetação, as correntes marítimas e a proximidade das cidades com o litoral.
A interferência do homem no clima também deve ser lembrado.
É preciso entender as diferenças entre mudanças climáticas naturais e aquelas provocadas pela ação humana.

8-Terror na Noruega levanta
Os atentados na Noruega levantaram debates sobre extremismo, imigração e religião.
A violência promovida por Anders Behring Breivik, autor confesso de matar ao menos 77 pessoas em um duplo ataque no dia 22 de julho, será gancho para questões sobre geopolítica, conhecimentos gerais e até de geografia física.
Foi terrorismo ou um ato isolado de violência...
A explosão na zona de edifícios governamentais da capital norueguesa, Oslo, e o tiroteio ocorrido poucas horas depois na ilha de Utoya foram ações terroristas, mesmo que não tenham sido realizados por militantes normalmente associados a atos de violência em nome de uma causa, como extremistas islâmicos e grupos que buscam independência do seu país de origem.
Outro tema é o crescimento da xenofobia e do racismo na Europa.
O neonazismo e a extrema direita estão se instalando principalmente na Europa Ocidental.
Associações com o neonazismo podem ser feitas especialmente em relação às situações de discriminação do estrangeiro.
Os vestibulares devem cobrar também perguntas sobre o clima, posição territorial, vegetação, economia e perfil social da Noruega. A Noruega é líder do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ranking social e econômico elaborado anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).

9- República do Sudão do Sul
A República do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, já foi reconhecida pelas principais potências mundiais. Estados Unidos, França, Reino Unido e China, quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, já reconheceram o novo Estado. Também a União Europeia, no seu conjunto, e a Alemanha, em particular, o fizeram.
O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, disse, em Washington, que este dia revela que "após a escuridão da guerra, a luz de um novo amanhecer é possível".
A independência "não é um presente", realçou, por seu lado, Susan Rice, embaixadora dos EUA na ONU e representante de Obama na cerimônia de independência, apelando aos cidadãos do Sudão do Sul que construam um "país digno do sacrifício de todas as vidas perdidas" em cinco décadas de conflito.
Também o presidente francês, Nicolas Sarkozy, apelou aos dois países que agora transportam o nome de Sudão para encararem "esta nova etapa das suas relações no espírito do diálogo e da cooperação".
Entre os presentes à solenidade, aquele que mais burburinho causou foi o presidente do Sudão, Omar Al Bashir, sobre quem pende um mandado de captura internacional por genocídio e crimes contra a humanidade cometidos na região sudanesa de Darfur. Na cerimônia, Al Bashir disse que apostará em "preservar os interesses comuns" do Norte e do Sul do Sudão.
O Sul do Sudão é o 193º país reconhecido pelas Nações Unidas. Uma nação independente e soberana, de carácter multiétnico e multirreligioso, que quer relações amigáveis com todos os países, incluindo o Sudão. "Nós, representantes democraticamente eleitos pelo povo, baseados na vontade do povo do Sudão do Sul, como confirmam os resultados do referendo à autodeterminação, proclamamos o Sudão do Sul uma nação independente e soberana", afirmou o presidente do Parlamento do mais recente país, James Wannilgga.
A declaração, proferida perante delegações de 80 países, 30 chefes de Estado, do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, e de milhares de sudaneses do sul, deu destaque às relações amigáveis que o novo país pretende estabelecer com todos os países, em especial com a República do Sudão, depois de décadas de confrontos entre cristãos do Sul e muçulmanos do Norte, que resultaram em milhões de mortos.
Salva Kiir tornou-se no primeiro presidente do Sudão do Sul, após o juramento de respeito à Constituição provisória.
A cerimônia, rodeada de forte dispositivo de segurança, decorreu no mausoléu do ex-dirigente rebelde sudanês John Garang, que morreu em 2005 em um acidente de helicóptero, após a assinatura de um acordo de paz entre Norte e Sul, e começou com discursos de um representante católico e de um representante muçulmano.

10-Divisão do Estado do Pará
Em 31/05/11, foi aprovado, no plenário do Senado, o projeto para a realização de um plebiscito para a criação de dois novos estados, ambos dentro do atual estado do Pará, são eles: Tapajós e Carajás.
Se aprovados, Tapajós ocupará cerca de 58% do atual estado do Pará, e terá como capital a atual cidade de Santarém. Carajás, por sua vez, ocupará 25% do atual estado do Pará, e terá como capital Marabá. O estado do Pará, que hoje é o segundo em extensão territorial no país, com a divisão, perderá 75% da área hoje ocupada, ou seja, passará a ocupar apenas 25% do atual território que hoje ocupa.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 11 de dezembro de 2011 o plebiscito que decidirá sobre a divisão ou não do estado do Pará.

11-População Brasileira
Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou o último censo demográfico brasileiro, onde foram feitas as seguintes constatações:
População Absoluta
De acordo com o novo censo, o Brasil apresenta uma população de 190.755.799 habitantes, ocupando a quinta posição, entre os países mais populosos do mundo.
Veja abaixo:
- China - 1,3 bilhão de habitantes;
- Índia - 1,1 bilhão de habitantes;
- Estados Unidos - 314 milhões de habitantes;
- Indonésia - 229 milhões de habitantes
Distribuição da População por Região
As regiões Sudeste, Nordeste e Sul apresentaram diminuição em suas populações, enquanto que as regiões Norte(2,09%) e Centro-Oeste(1,91%) apresentaram aumento, entre 2000 e 2010.
Veja abaixo:
- Sudeste: de 42,8% para 41.1% ;
- Nordeste: de 28,2% para 27,8% ;
- Sul: de 14,8% para 14,4% ;
- Norte: de 7,6% para 8,3% ;
- Centro-Oeste: de 6,9% para 7,4%.
Habitantes:
- Sudeste: 80.353.724;
- Nordeste: 53.078.137;
- Sul: 27.384.815;
- Norte: 15.865.678;
- Centro-Oeste: 14.050.340.
Observação:
São Paulo é o estado mais populoso do Brasil, com 41.262.199 habitantes, enquanto Roraima é o menos populoso, com 451.227 habitantes. O município de São Paulo é o mais populoso do país, com 11.244.369 habitantes, sendo o município de Borá (SP) o menos populoso, com 805 habitantes.
Estados Mais Populosos:
São Paulo - 41.262.199
Minas Gerais - 19.597.330
Rio de Janeiro - 15.989.929
Bahia - 14.016.906
Rio Grande do Sul - 10.693.929
População Urbana e Rural
O Brasil apresenta uma elevada população urbana,correspondente a 160.879.708 habitantes (84,35%) e, uma baixa população rural: apenas 29.852.986 (15,65%) vivem no campo.
Densidade Demográfica ou População Relativa
O Brasil é um país populoso, porém pouco povoado: sua densidade demográfica ou população relativa é de apenas 22,3 hab/Km².
Pirâmide Etária
O Brasil é um país com predomínio de população adulta, apresentando diminuição da população jovem e aumento no número de idosos.
Veja abaixo:
- Jovens: de 0 a 19 anos - 40% do total da população;
- Adultos: de 20 a 59 anos - 51% do total da população;
- Idosos: com mais de 60 anos - 11% do total da população.
Observação: A redução no número de jovens no Brasil está relacionada à queda na taxa de natalidade, que hoje é de 2,3 filhos por casal ou por mulher.
Expectativa de Vida
A expectativa de vida no Brasil é de 73,1 anos, sendo que as mulheres vivem em média 77 anos, enquanto os homens vivem 69 anos.
Taxa de Natalidade e Mortalidade
A taxa de natalidade no Brasil é de 2,3 filhos por casal ou por mulher. Já a taxa de mortalidade é de 19,88 para cada mil nascidos vivos. Em 1970, essa taxa era de 120,7 para cada mil nascidos vivos.
Distribuição da População entre Homens e Mulheres.
O Brasil é um país em que as mulheres representam maioria em relação aos homens. De acordo com o censo de 2010, temos 97.342.162 mulheres, contra 93.390.532 homens, representando uma diferença de 3,9 milhões.
Distribuição da População Brasileira por Etnias:
- Brancos: 48,2%
- Negros: 6,9%
- Pardos: 44,2%
- Indígenas: 0,7%

12-Realização do 11º Fórum Social Mundial
Teve início, em 6 de fevereiro de 2011, a 11ª edição do Fórum Social Mundial, na capital Dacar, no Senegal(África). O encontro contou com a participação de 123 países, reunidos durante seis dias. A presidente Dilma Rousseff enviou para representar o Brasil no FSM o Ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também estiveram presentes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros.

13-Encontro do G20
Nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2011, ocorreu em Paris o encontro do G-20, que reúne os ministros das Finanças das maiores economias do mundo e das principais emergentes. O Brasil foi representado pelo ministro da economia Guido Mantega. O encontro discutiu o aumento do preço das commodities, já que no momento os preços dos alimentos têm disparado no mercado mundial. O Brasil, por sua vez, é contrário a qualquer tipo de mecanismo para controlar ou regular o preço das commodities. Segundo Mantega, uma saída para esse aumento seria estimular a produção de alimentos nos países pobres e emergentes, com investimentos na produção agrícola por parte dos países ricos. Outra saída seria a remoção das barreiras comerciais, posições essas também defendidas pela Argentina. Outro tema importante foi em relação à China: alguns países propuseram que o país reavalie a cotação do Yuan, pois esta se encontra muito desvalorizada em relação às principais moedas mundiais: essa tentativa de convencimento visa reduzir o descomunal excedente comercial do país. Também foram debatidos temas relativos ao superaquecimento das economias emergentes e o endividamento das nações ricas. Sobre os temas debatidos foi concluído que esses poderão ser resolvidos e combatidos mediante cortes orçamentários, com maior liberdade das taxas de câmbio e reformas estruturais. O encontro também marcou a entrada da África do Sul no grupo do BRIC’s, que passa a ser composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

14-Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente – Nairobi-Quênia
Durante encontro realizado em Nairóbi, no Quênia, em 21 de setembro de 2011, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirmou que são necessários US$ 1,3 trilhão por ano para transformar a economia mundial em uma economia verde, ou seja, com baixos níveis de poluição ambiental e de consumo de recursos naturais. Segundo o documento elaborado pelo Pnuma, esse valor representa apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) global, que de acordo com seus elaboradores deveria ser destinado a dez setores estratégicos, como energia, transportes, construções e agricultura. O documento elaborado pelo Pnuma faz parte do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente, sob o título “Rumo a Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza”. O documento afirma que com a mudança no perfil econômico dos países será possível elevar o crescimento da economia global a níveis superiores aos atuais, por meio da geração de empregos e da diminuição de prejuízos por crises e falta de recursos. Para isso, seus elaboradores estabeleceram uma ordem desses setores, e os respectivos financiamentos necessários para que eles sejam desenvolvidos: energia(US$ 360 bi); transportes(US$ 190 bi): e turismo(US$ 135 bi). Segundo o relatório, esses setores são grandes emissores de gases poluentes e consomem muitos recursos. O documento que contou com participação de economistas e especialistas de várias partes do mundo, afirma que com investimento anual de US$ 190 bilhões até 2050 no setor de transportes será possível reduzir a utilização de petróleo em 80%, comparando com a situação atual, e com isso, elevar a taxa de emprego em 6%, principalmente com a expansão dos transportes públicos. Com isso, seus elaboradores procuram afastar a ideia que investir em sustentabilidade faz aumentar as despesas. Reforçando a tese, citam o exemplo do Brasil, onde a reciclagem gera retornos de US$ 2 bilhões por ano, evita a emissão de 10 milhões de toneladas de gases poluentes, além de contribuir para a inclusão social. Outro aspecto importante destacado no documento se refere aos subsídios. Atualmente entre 1% e 2% do PIB global são destinados à subsídios considerados “insustentáveis”, como petróleo e carvão mineral, que têm existência limitada. Sendo assim, porque não investir em subsídios sustentáveis? Para finalizar, o documento atribui aos governantes locais a responsabilidade pelo desenvolvimento de políticas públicas inovadoras e capazes de viabilizar os investimentos. Porém, sugere que cabe a iniciativa privada contribuir com a maior parte dos recursos.

15-Ibama aprova a construção de Belo Monte
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), concedeu a licença para o início das obras da hidroelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
A nova hidroelétrica terá um custo total de R$ 30 bilhões, deverá geral 11,2 mil MW de energia, sendo superada apenas por Itaipú, tendo o início de suas operações previstas para 2015.
A hidroelétrica de Belo Monte ocupará parte de cinco municípios do Pará: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Serrador e Vitória do Xingu.
O IBAMA determinou que o Consórcio Norte Energia, responsável pela construção de Belo Monte, invista cerca de R$ 100 milhões em unidades de conservação na bacia do Rio Xingu para compensação ambiental.